
Há diversos clássicos da Literatura de Cordel, os quais são estudados com seriedade em importantes academias espalhadas mundo a fora, mas nem sempre foi assim. Por ser uma literatura popular e um estilo linguístico diferenciado, que se desenvolveu do povo simples que já sofreu e sofre muitos preconceitos. Mas é uma literatura de grande riqueza escrita e crítica. Essa arte se propaga através do uso de termos compreensíveis, sem necessariamente compor um texto forçado; relato, considerando que a poesia de cordel deve conter uma história; e rima, dentro daqueles estilos tradicionais (preferimos rimar em estrofes de sete versos).
O cordel trás uma riqueza cultural para o nosso país que nem imaginamos, muitas vezes por que não conhecemos sua importância, principalmente para o povo nordestino, que pela busca de se tornar “elitizado” esquece que a base da cultura do país é o povo que o rege e não os meios de comunicação e a elite. E ai entra a luta entre classes que existe há muitos séculos, e um dos poucos que pode mediar isso é o jornalista que está frequentemente ligado entre as duas classes, e com um grande poder em suas mãos que é o de informar a população de forma que atinja a todos sem preconceitos. Infelizmente essa iniciativa ainda é mórbida para muitos.
A importância de estudar o cordel em sala de aula está sendo enfatizada em muitos Estados em projeto ousado e inovador, que foi iniciado por um título Acorda Cordel, coordenado pelo poeta popular, radialista, ilustrador e publicitário cearense Arievaldo Viana, nascido aos 18 de setembro de 1967, nos sertões adustos de Quixeramobim, terra que também viu nascer o beato Antônio Conselheiro. Não só ele, mas tantos outros artistas estão em comunhão para a divulgação desse mundo incrível que já quebrou e vai quebrar muitas barreiras sociais e políticas para a preservação dessa cultura que é o cordel.
Ao decorrer dos anos essa luta vai se intensificando conforme as pessoas vão conhecendo mais sua cultura e região por meio de jornalistas dispostos a encarar essa luta, de forma que aos poucos os preconceitos serão quebrados, mas não depende só dos artistas nem jornalistas depende de todos, porque como foi citado anteriormente “A base da cultura do país é o povo”.
2 comentários:
literatura de codel:é um poesia
Leitura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome originado em Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, o nome foi herdado (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
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