Diminuiu ou fomos nós?

Ê saudade!

Saudades de quando vivia sem preocupações constantes, com a companhia da inocência sempre amiga e vivida a muito já morta.

Saudades das pessoas que deixaram marcas internas na minha alma e no meu coração, hoje longe de mim, mas dentro do meu peito.

Saudade de um tempo, em que moravam na minha cabeça, sonhos infantis que morreram com o passar tenaz do tempo, pai da vida.

Saudade ate dos meus inimigos, pois com eles, aprendi e aprendo, que a vida não só é bela, mas também perigosa.

Saudades que param o tempo quando se ouve uma boa música.

Saudade de algo que nunca se teve e nunca se terá.

Saudade das coisas que pensei ter tido, mas verdadeiramente não tive.

Saudade das pessoas que tomei por minhas quando somente as afastava de mim.

Saudade do futuro, que já não é mais como era antigamente.

Saudade da saudade destemida que eu senti até os dias de hoje

Por: Renand Zovka e Raissa Valença