Escrita sem fronteiras.

Na ultima aula de introdução ao jornalismo, 05 de maio, foi apresentada uma palestra sobre a escrita e sua importância pelo bibliotecário Jadinilson, onde os alunos se conscientizaram sobre tal assunto, algo muito importante para o desenvolvimento cultural da nossa sociedade, pois a escrita é um tesouro que criamos. O palestrante demonstrou grande conhecimento sobre as ricas formas de retratar nossa história, citando que dês dos primórdios, tentamos gravar nosso conhecimento de mundo onde a fronteira entre a pré-história e a história é atribuída ao tempo em que surgiram os registros escritos. Essa manifestação foi devido à necessidade de se expressar. O homem como forma de sobrevivência desenvolveu a escrita, assim como uma forma de perpetuar sua existência terena e organizar seus conceitos de organização cultural. Os primeiros a elaborar uma forma de escrita foram os Sumérios por volta de 4000 a.C, onde eram usadas placas de barro desenvolvendo a escrita cuneiforme para registros do cotidiano da época.
Em outro lugar bem próximo da Mesopotâmia (atual Iraque) estava em desenvolvimento outro tipo de escrita, que por parte, era muito parecida com a suméria, porem existia duas formas de escrita no Antigo Egito, uma mais complicada e hoje mais conhecida chamada hieroglífica formada por desenhos e símbolos e a outra mais simples denominada como demótica. Essas formas de escrita até hoje enchem as paredes internas das pirâmides com textos que contam a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. E foi desta cultura tão evoluída para a época que surgiu o primeiro material parecido com o papel, chamado “papiro”, que era derivado a partir de uma planta de mesmo nome.
O desenvolvimento da escrita foi de forma independente em várias regiões do planeta, sem sofrer influencias múltiplas pelo menos em seus primórdios. Os fenícios foram os primeiros a desenvolver uma escrita essencialmente fonética, ou seja, procurava reproduzir sons em vez de episódios ou idéias. Infelizmente a escrita e sua interpretação ficavam restritas as camadas sociais dominantes da época embora a escrita fenícia tivesse fins comerciais.
Durante a aula o palestrante mostrou o quanto a alfabetização da leitura é importante para um desenvolvimento social e no Brasil ha uma dificuldade no enriquecimento de tal pratica, por que o governo não se empenhar no assunto. Mas também mostrando as coisas boas como a inauguração de bibliotecas muito bem estruturas com estrutura para todos os que querem relaxar e adquirir conhecimento.
Vimos assim, que estamos sempre à procura de registra, e ao mesmo tempo decifrar e interpretar o sentido das coisas e de perceber o mundo sobre diversas perspectivas dando assim uma constante transformação sociocultural entre as nações. Só basta a sociedade junto com os governantes se conscientizar mais sobre tal importância.