UFC Ball.

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Copa do mundo, todos os olhos vidrados na Tv para contempla o show dos grandes astros de futebol, embora ultimamente temos vistos os grandes asnos do futebol. Por conta de certos acontecimentos muitos jogadores ficaram incapazes de participar da copa, uns por contusões indesejadas outro por violência em campo.
A agressividade no futebol deixou grandes nomes fora do campeonato, tais como, Ballack da Alemanha que era de extrema importância para seu time, e recentemente vimos o jogador Elano que foi atingido por um jogador da Costa do Marfim e provavelmente não vai jogar os próximos jogos. Com isso o futebol tem assustado o mundo todo, a crescente violência vem ameaçando a busca pelo Jogo Limpo ( Fair Play). O que temos visto e uma enxurrada de cotoveladas, cusparadas, carrinhos por traz e trocas de ofensas em espetáculos questionáveis que desviam as atenções para bem longe da bola, Em uma demonstração de total falta de respeito com o companheiro de profissão e com o público.
O futebol Brasileiro estar repleto dessa violência que tende a piorar, ruim, pois vamos sediar mais uma copa do mundo. Campeão da Copa das Confederações, pentacampeão mundial de futebol e atual líder do Ranking da FIFA, o Brasil também lidera o ranking da violência relacionada ao esporte. Estudo recente elaborado pelo sociólogo Maurício Murad aponta que 42 pessoas foram mortas em confrontos envolvendo torcidas - dentro e nas imediações dos estádios, entre 1999 e 2008. Os dados são confiáveis, pois foram todos checados e conferidos pelos Institutos Médicos Legais (IMLs) e delegacias de polícia das cidades onde foram registradas as ocorrências. Assim, o Brasil ultrapassa Itália e Argentina e assume a liderança mundial da violência no futebol. "Uma conquista trágica e perversa".
A menos de cinco anos de sediar a Copa do Mundo, o Brasil precisa agir rápido. Um aspecto crucial é promover a especialização de efetivos da polícia para atuar diretamente em ocorrências relacionadas a eventos esportivos. As autoridades públicas devem investir em recursos humanos e tecnológicos, como a implantação de um banco de dados informatizado, que reúna elementos úteis para uma ação de inteligência integrada por parte da polícia, Ministério Público e Poder Judiciário. Um primeiro passo para combater a impunidade no futebol seria a identificação dos líderes que conflagram a violência. Os jogos aglomeram multidões e na hora da confusão há sempre o insuflador, a quem os demais seguem. Câmeras potentes, de alta definição possibilitam a visualização real do tumulto, facilitando a prisão dos culpados e a conseqüente obtenção de provas que forneçam subsídios à ação estatal.
O combate à violência no futebol brasileiro só será eficaz quando o tema for inserido, de fato, no contexto macro da realidade nacional. Não adianta partir para a radicalização, pedindo a eliminação das torcidas organizadas. Isto atenta contra a democracia, já que representaria o fechamento de um espaço de convivência plural, que agrega cidadãos de diversas classes sociais.
Medidas enérgicas fazem-se prementes para frear o quadro tirânico e opressor reinante em nosso futebol. Ao mesmo tempo é necessário que o Estado esteja presente nas periferias, com campanhas sócio-educativas de inclusão social através do esporte, em parceria contínua com as comunidades e organizações da sociedade .

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